Casais contam as histórias com seus bichos de estimação e as emoções de vê-los participando do grande dia.
Por Giovanna Tavares
Há quem diga que o casamento é uma grande celebração que envolve familiares, amigos de infância, colegas de trabalho e todos que, de alguma maneira, são significativas na vida dos noivos. Por que não incluir os bichos de estimação em um dia tão importante como o casamento, então?
Não existe uma regra específica: o casal pode contar com um treinamento específico ou pedir a ajuda de padrinhos e madrinhas para a condução do bichinho. O importante é que eles façam parte deste momento especial.
Bem natural
Adriana Telles e Christopher Finney sequer consideraram deixar Maggie, uma golden retriever, fora da cerimônia e festa de casamento, realizadas em março de 2009. “Ela era muito companheira, estava com a gente em todos os lugares”, conta a médica. O local escolhido para o casamento foi uma chácara e Maggie estaria apenas presente, sem participar da cerimônia.
Quando Adriana, acompanhada de seu avô, começou a andar em direção ao altar, Maggie sentiu-se na obrigação de caminhar ao lado de sua dona. “Não foi nada planejado, foi ela que escolheu andar ao meu lado”, conta Adriana. Maggie curtiu a festa com seus donos e todas as fases que se seguiram, até setembro deste ano, quando faleceu.
Lambida de parabéns
A vira-lata Monstrinha também tem um papel importante na vida do casal Marina e Davi Duchovni. O irmão da noiva encontrou a cadelinha na rua e levou para casa, quando Marina decidiu adotá-la. “Desde então, ela faz tudo com a gente, até dizemos que ela é nossa filha”, diverte-se a empresária.
Para o casamento, que aconteceu em setembro de 2011, Marina e Davi cogitaram um adestramento prévio para Monstrinha, mas mudaram de ideia e a “ursinha”, como o casal a chama, entrou acompanhada por dois pajens. “Ela nos viu e ficou muito tranquila, se concentrou em chegar até nós”, lembra Marina. No altar, Monstrinha ficou sobre duas patas e deu uma lambidinha carinhosa no noivo.
Uma paradinha antes do altar
Quando os arquitetos Leticia Irikuchi e Alfredo Ramos voltaram da Europa, decidiram que o próximo passo seria comprar um cachorro. Foi aí que a história deles com o shih tzu Teru começou, que foi o “portador” das alianças do casal em abril de 2011.
“No altar, eu queria que o Teru estivesse com algo que lembrasse o meu noivo”, diz Leticia. Com as sobras da calça de Alfredo, ela costurou uma roupinha social para o cachorro, que entrou acompanhado de um primo da noiva. Antes de chegar ao altar, porém, Teru agiu como todo bom cachorro: viu um poste, “marcou” o território e seguiu em frente.

Lembrança para a eternidade
Barbara Gatti e Bruno Fernandes são os donos da schnauzer Mina, que sempre participou de tudo na vida do casal. Quanto à cerimônia, não poderia ser diferente. “Eu sempre tive vontade de vê-la entrar com as alianças no nosso casamento, mas tinha receio de não ser permitido”, conta a noiva, que se casou em uma capela particular, em setembro de 2011.
A prima de Barbara entrou com Mina no colo, que estava bem tranquila e com as alianças presas em seu pescoço. “A participação dela naquele dia vai ficar para sempre em mim. Foi uma maneira de eternizar a Mina”, afirma a empresária.
Frida, a inglesinha
Carol Nóbrega e Antônio Jotta também não pensaram duas vezes e Frida, a buldogue inglesa do casal, carregou as alianças até o altar. “Adotamos ela em 2010, quando já estávamos noivos e ela se tornou um membro da família”, comenta Carol.
Os noivos tiveram a preocupação que Frida ficasse assustada e acabasse desviando da rota até o altar, sem que o pajem conseguisse segurá-la. A solução foi chamar uma madrinha para acompanhá-los na trajetória. “Achamos legal por descontrair um pouco a cerimônia, que é sempre cheia de protocolos”, afirma Carol.
Fonte: DELAS IG