Maiôs, biquínis e sungas são peças delicadas feitas a partir de polímeros e fibras de elastano, que são capazes de garantir elasticidade necessária às peças e resistência maior aos banhos de mar, sol e piscina.

Mas, para ter uma peça que dure muitos verões, é preciso tomar alguns cuidados básicos na hora de lavar, secar e guardar os companheiros de praia e piscina. A marca LYCRA®, referência em elaboração de moda praia e tecidos com elastanodá algumas dicas essenciais para os biquínis, maiôs e sungas continuarem bonitos e com aparência de novos durante mais tempo:

– Lavar as peças logo após o uso. Ficar muito tempo com elas molhadas no corpo, além de danificar o tecido, também pode trazer riscos à saúde. Leia mais sobre problemas ginecológicos no verão.

– Lavar manualmente com água fria e sabão neutro. Leia atentamente a embalagem do produto, pois sabão em barra e líquido não são necessariamente neutros.

– Não deixar as peças de molho. Essa ação faz com que os tecidos desbotem mais facilmente e podem até manchar.

– O ideal é espremer delicadamente o tecido na hora da lavagem, nunca torcê-lo.

– Evitar o contato do tecido com cremes, óleos e cosméticos, inclusive autobronzeadores, bronzeadores e protetores solares.

– Não passar a ferro e manter a peça longe de superfícies abrasivas.

– Secar à sombra, evitando a secagem em máquina.

Não se engane: biquínis, maiôs e sungas coloridas desbotam. “Nas cores vivas e escuras, a quantidade de corante utilizada é maior, por isso a possibilidade delas desbotarem. O ideal é não utilizar sabão em excesso, evitar o contato da peça com temperaturas superiores a 40°C e evitar também águas com PH alcalino”, afirma Andrea Martins, da LYCRA®.

Já os biquínis brancos tendem a ficar amarelados com o tempo. A causa disso, segundo Andrea, é a exposição à luz e oxidação em excesso causada pela utilização de amaciantes, por exemplo. Para evitar que a peça ganhe a cor amarelada, o ideal é seguir os passos de lavagem citados anteriormente. Para peças que já estejam amareladas, Andrea afirma que em alguns casos o uso de alvejantes sem cloro indicados para utilização em produtos feitos com fio poliamida à base de perborato de sódio pode ajudar .

Entre a água salgada do mar e a água com cloro da piscina, o mais prejudicial aos tecidos das peças de moda praia é o cloro da piscina. Andrea explica que o cloro danifica o elastano das peças, promovendo a perda da elasticidade e acelerando a deformação e a transparência. Para escolher um biquíni de qualidade, preste atenção na quantidade de elastano presente na peça. “Quanto mais elastano, maior será a resistência do produto”, completa Andrea.

Enquanto o verão não chega, as peças que usamos na praia e na piscina ficam guardadas por muito tempo. A forma de guardá-las também influencia na vida útil do tecido. “Como esses tecidos são mais sensíveis à umidade, é preciso armazená-los em local arejado e de tempos em tempo tirá-lo do armário para a peça ‘respirar'”, ensina Bruna Gomide, personal organizer.

Bruna sugere guardar os biquínis em pequenos sacos de algodão ou tecido para proteger melhor as peças. Modelos que tenham bojos ou enchimentos na parte do sutiã não devem ter a espuma virada ao contrário para não deformar a estrutura . “O ideal é encaixar uma na outra sem virar o bojo, assim o biquíni terá vida útil maior”, explica Bruna.

Fonte: Bbel