Meschiya Lake & The Little Big Horns, dos EUA, é a atração principal do festival amanhã
Dois gêneros musicais de alma negra, o jazz e o blues, e suas mais diversas combinações, estão juntos num evento que agita Rio Preto de hoje até sábado: o Festival Sesc Jazz & Blues. O público poderá conferir 12 shows dentro da programação, entre os quais oito nacionais e quatro internacionais. Serão duas atrações norte-americanas, uma cubana e outra da Noruega, e oito brasileiras, incluindo os grupos locais que se apresentam no já conhecido “esquenta”, sempre ao meio-dia, na Praça Rui Barbosa.
A ideia do show ao ar livre é invadir a cidade com o espírito do festival. Hoje, o Sesc leva à praça central a banda rio-pretense Groove Street, que reverencia mestres do blues e do rock. O formato deste ano conta com algumas alterações. Não haverá apresentações no teatro da unidade. Em contrapartida, todas as noites serão abertas com shows gratuitos, às 20 horas, no palco da Comedoria. A partir das 21 horas, o ginásio recebe as atrações principais, com dois shows por noite.
Para a programação do ginásio, a entrada é R$ 25 e R$ 50. Outra novidade desta edição é uma atividade formativa dentro da programação. No sábado, o jornalista e crítico musical Carlos Calado faz a palestra “Música para Todos: Como Ouvir Jazz sem Medo”. Hoje, quem abre a noite é o trio local “Éramos 3”, com Filipe Murbak, Esdras Nunes e Mauricio Zacarias resgatando clássicos do jazz. No ginásio, a primeira atração é a cantora e violinista cubana Yilian Cañizares, radicada na Suíca.
Ela faz show ao lado de seu quarteto, Ochumare. Depois, sobe ao palco o projeto Guitar 4 The Blues, dos brasileiros Solon Fishbone, Fernando Noronha e Netto Rockfeller, e o argentino Danny Vincent, radicado no Brasil. Em sua terceira edição, o festival foi criado a partir do Sesc’n Blues, tradicional evento realizado desde 2003 em várias unidades do Sesc pelo estado de São Paulo no mês de agosto.
Rio Preto entrou no circuito em 2007. A nova roupagem incorporou a linguagem jazzística ao festival. O evento tem curadoria compartilhada entre as equipes de programação das unidades do Interior envolvidas no projeto e do Sesc em São Paulo. “Em Rio Preto, conseguimos montar uma grade que oferece um show de jazz e outro de blues por noite, no palco principal.
Além disso, tentamos equilibrar nesse espaço o número de atrações nacionais e internacionais”, diz Edimeire Piovezan, técnica do Sesc Rio Preto responsável pela programação musical. A edição 2013 do Sesc Jazz & Blues foi realizada em nove cidades do Interior no decorrer de dez dias. Agora, o festival acontece simultaneamente em oito cidades, entre os dias 14 e 24. Além de Rio Preto, recebem o evento Bauru, Piracicaba, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, São Caetano do Sul, Sorocaba e Taubaté.
Segundo a técnica do Sesc, ao contrário de edições anteriores, todas as atrações internacionais deste ano se apresentam acompanhadas de suas bandas originais, e não com músicos brasileiros convidados. O Sesc também realiza, durante esse mês, na capital paulista, o Jazz na Fábrica, no Sesc Pompeia. O evento está em sua quarta edição e traz vários músicos jazzistas de diferentes nacionalidades – alguns deles entraram na programação do Sesc Jazz & Blues pelo Interior.
Fonte: Diario Web