Cantinho dos sonhos das futuras mamães, o espaço deve ser, acima de tudo, funcional
Quando a barriga começa a crescer, não restam dúvidas, chegou o momento de planejar o quartinho do bebê. Entre as diversas fases da gravidez, há quem diga que essa é uma das mais esperadas. “É uma experiência única, um verdadeiro sonho para as mães”, diz a arquiteta Renée Sbrana.
As opções para a decoração do ambiente são muitas, clássica, contemporânea, provençal, temática, basta escolher aquela que combina com você. “O quarto do bebê é um espelho da mãe. É aqui que ela dá vida aos sonhos e aproveita para colocar a criatividade em cena”, comenta.
Segundo ela, o tema e as cores estão no topo da lista de preocupações dos pais na hora de decorar o ambiente. Porém, é fundamental não se esquecer de componentes indispensáveis. “Exemplos disso são o trocador, que precisa ser bem pensado para armazenar fraldas e as roupinhas, e a cadeira para amamentação”, afirma. Esses elementos devem ser escolhidos de acordo com a metragem do ambiente. “Caso contrário, a circulação, que deveria ser funcional, ficará prejudicada”, ressalta a arquiteta.
Outra dica é prestar atenção na disposição dos móveis. Eles devem estar organizados para não prejudicar a locomoção da mãe. “Dessa forma, ela pode dar assistência ao bebê com todo o conforto possível”, observa a designer de interiores Roberta Devisate.
Segurança e qualidade são essenciais
Também é importante optar por componentes que dão segurança aos pequenos, principalmente quando começarem a engatinhar e a andar. “Evite móveis pontiagudos e baixos, que podem causar acidentes”, alerta. Além de funcionais, os móveis eleitos para compor o projeto devem ser de qualidade. “Lembre-se: o bebê vai crescer. Por isso, vale a pena escolher materiais resistentes”, afirma Roberta.
De acordo com ela, os acabamentos mais pedidos para as peças de madeira são a laca, pois permite uma superfície lisa e sofisticada, e a fórmica, que apresenta custo acessível e baixa manutenção. Para cortinas e roupas de cama, ela indica o algodão. “É confortável e permite composições incríveis”, afirma.
Democracia nas cores
Depois de escolher os componentes do quarto, chega o momento mais esperado: transformar o espaço no cantinho dos sonhos de qualquer criança e, principalmente, dos pais. “Não adianta, seja menino ou menina, é sempre a personalidade e o gosto da mãe que se sobressaem”, diz Renée.
Aos poucos, o ambiente começa a ganhar vida. Mas a arquiteta Ana Luiza Violland faz um alerta frente às diversas opções do mercado. “Muita atenção para não pesar o espaço, que deve ser alegre e confortável.”
Tons pastel, azul e rosa estão entre as cores preferidas. Mas não há regras para a definição das tonalidades do quartinho do bebê. “Podemos dar asas à imaginação, escolher cores alegres e misturar texturas”, incentiva a arquiteta. “Hoje, a decoração é democrática. Vale ousar, porém sempre com bom senso”, reforça Ana Luiza.
Decore já pensando no futuro
Para quem deseja economizar no futuro Roberta dá a dica. “Recomendo a escolha de uma base neutra, que possa permanecer depois de pequenas reformas e acompanhar o crescimento dos pequenos.”
Com o tempo, basta trocar os tons e os objetos de bebê por componentes que combinam com a personalidade da criança. Caso do quarto de bebê inspirado em astronautas, projetado pelo arquiteto para o próprio filho. Com todos os móveis desenhados por ele, foi possível pensar até mesmo em ter um berço com dimensões maiores para ser transformado em cama quando o pequeno Nicolas crescer.
O que não pode faltar
Veja quais componentes devem marcar presença no quartinho do seu bebê.
– Um bom projeto de iluminação, com recursos de luz para diversos momentos: amamentação, troca de fraldas, limpeza do quarto e para a brincadeira;
– Um ótimo trocador, já que o móvel será usado todos os dias e abrigará utensílios indispensáveis;
– Revestimentos que aquecem o ambiente, como carpete e piso de madeira;
– A disposição dos móveis precisa ser prática e funcional, pensada para facilitar a circulação da mãe pelo espaço;
– A decoração deve ser na medida, sem excessos, pois o conforto tem de prevalecer no local;
– Escolha móveis seguros (não muito baixos e sem pontas) e, principalmente, com qualidade garantida, pois eles devem acompanhar o crescimento da criança.
– Reserve um espaço livre (de preferência com tapetes antialérgicos) para que a criança possa brincar à vontade.
Fonte: Delas Casa – IG