SÃO PAULO – O financiamento imobiliário superou as compras à vista de imóveis usados em todas as regiões do estado de São Paulo analisadas pelo Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo) em maio.
De acordo com levantamento divulgado nesta sexta-feira (19), na região que compreende o ABCD, Guarulhos e Osasco, a maioria (65,63%) das vendas de imóveis usados registradas no mês de junho deste ano foi feita por meio de financiamento, enquanto os pagamentos à vista chegaram a 31,88%.
No interior, os imóveis financiados também representaram mais da metade (52,65%) do total vendido, enquanto os pagamentos à vista corresponderam a 42,38%.
Já na capital paulista, 55,48% dos imóveis vendidos em junho utilizaram o financiamento como forma de pagamento, enquanto 42,58% das vendas foram à vista.
No litoral do estado, também predominaram as compras por financiamento, que representaram 54,77% do total de imóveis usados comercializados nessa região. Outros 38,69% foram comprados à vista.
Financiamento pela Caixa
A pesquisa do Creci-SP ainda aponta que os financiamentos feitos pela CEF (Caixa Econômica Federal) prevalecem. Neste caso, em junho, a região do ABCD, Guarulhos e Osasco se destacou novamente, pois, no conjunto destas cidades, as transações feitas pelo banco representaram 51,25% das vendas.
No interior, 47,68% das vendas foram financiadas pelo banco e, na capital paulista, 31,61% financiaram o imóvel usado por meio da Caixa.
Já no litoral, os financiamentos feitos pela Caixa chegaram a 48,24% do total das comercializações.
Outras formas de pagamento
Ainda segundo o Creci-SP, os paulistas também negociaram a compra do imóvel usado diretamente com o proprietário. Na capital, 1,94% das vendas foi feita dessa forma.
No interior, 4,64% das vendas foram feitas diretamente com o proprietário. No litoral e na região do ABCD, Guarulhos e Osasco, a participação atingiu 6,56% e 1,88%, respectivamente.
Quanto às vendas por meio de consórcios, elas aparecem somente nas cidades do ABCD paulista, Guarulhos e Osasco, onde representam 0,63%, e no interior, onde têm participação de 0,33%.
Fonte: http://www.infomoney.com.br/