Consultora financeira dá dicas de como planejar e tornar possível as férias dos seus sonhos

Por Amanda Figueiredo

Passo 1: encurte o período

Quanto mais tempo de férias melhor, certo? Nem sempre. Segundo a americana Alexa von Tobel, consultora financeira formada em Harvard e autora do livro Financially Fearless, a emoção de planejar antecipadamente uma viagem e pensar em cada detalhe é que aumenta a felicidade. Uma escapadinha rápida é capaz de garantir boas sensações e ainda pesa menos no bolso.

Passo 2: Fique atenta

Já tem um destino de férias em mente? Então é hora de prestar atenção nas promoções de passagens aéreas, hotéis e pacotes. Alguns sites como Melhores Destinos, Decolar e Submarino Viagens publicam ofertas diariamente.

Passo 3: Recrute os amigos

Você pode economizar se a viagem for em grupo – dá para dividir quarto de hotel, aluguel de carro, passeios…

Passo 4: Comparar

Pesquise as tarifas antes de fechar o hotel. “Lugares de qualidade semelhante em uma mesma cidade podem apresentar uma variação de preços de até 70%”, conta a especialista. Em sites como Booking.com e Hostels.com você consegue comparar preços e fazer reservas. Para conhecer a reputação de um hotel, veja a avaliação e dicas de quem já se hospedou no TripAdvisor.

Passo 5: Use o cartão

Calma, ainda não é para sair gastando! Antes de fechar o pacote, veja se não consegue resgatar pontos que podem ser revertidos em descontos aéreos e em hotéis. Não tem milha suficiente? Alguns cartões oferecem também descontos em taxas de embarque, seguro saúde de viagem e em programas culturais como shows, concertos, museus…

Passo 6: Seja flexível

O preço da viagem é sempre menor na baixa temporada. Quer ir para Europa ou Estados Unidos por um precinho mais em conta do que o normal? Evite os meses de temperaturas altas, principalmente de junho a setembro. Pensa em visitar o Nordeste? Escolha uma data longe do verão e de período de férias escolares e feriados. Para voar, terça e quarta-feira costumam ser dias mais baratos.

Passo 7: Conheça as taxas

Segundo Alexa, comprar algo em uma moeda diferente custa, em média, 3% do valor da compra em taxas. Nesse caso, pesquise se não vale mais a pena levar um TravelMoney (cartão pré-pago emitido em dólares americanos ou em euros, para utilização em compras). As taxas podem ser menores do que a do cartão de crédito e o dinheiro fica protegido das flutuações cambiais que possam ocorrer dali para frente. As tarifas cobradas pelas operadoras de celular em serviço internacional também costumam ser altas. Se deseja fugir dos preços abusivos, uma saída é comprar um chip local pré-pago e utilizá-lo durante a viagem. Nos Estados Unidos, por exemplo, um plano pré-pago de 60 dólares permite falar à vontade para telefones fixos no Brasil e acessar a internet durante um mês.

Fonte: M de Mulher