Produzir energia usando a força do vento já não é mais atributo apenas dos parques eólicos distantes dos centros urbanos. Já existem no mercado aparelhos que geram energia eólica em pequena escala, voltados para empreendimentos que querem gastar menos com a conta de luz e ao mesmo tempo reduzir o impacto ambiental pelo uso de energia renovável e limpa.
Seguindo a tendência atual voltada para a sustentabilidade, as edificações hoje querem porduzir a própria energia a ser consumida, e os geradores de energia eólica para uso residencial chega como um aliado poderoso para este fim. Já em uso na Europa e nos Estados Unidos, onde há incentivos do governo para tal, estes dispositivos também já começam a fazer parte, gradativamente, da nossa realidade.
Isso porque os incentivos governamentais estão surgindo por aqui também: a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovou a Resolução 482, cujo teor dá permissão aos sistemas alternativos de energia limpa para injetar sua produção excedente na rede pública local. Assim, além de suprir parte da demanda da casa e economizar na conta de luz, o usuário ganha créditos a serem descontados na próxima fatura. Com isso, a procura por aerogeradores vem aumentando e a oferta no mercado também. Se antes a escolha por esse tipo de geração de energia era feita por proprietários de imóveis localizados em área remotas, onde não havia rede pública de energia elétrica, hoje o cenário é diferente, pois, diante de benefícios como este, até nos centros urbanos a geração de energia eólica pode ser vantajosa.
Em linhas gerais, o sistema de um aerogerador é basicamente composto das pás, rotor e baterias. As pás são giradas pelo vento. O rotor converte a energia cinética das pás em energia mecânica, e esta é convertida em energia elétrica através de um gerador. A energia elétrica gerada é armazenada nas baterias para ser consumida. Neste caso o sistema é do tipo “off grid” (não conectados com a rede pública). Quando os aerogeradores são do tipo “grid tie” (conectados com a rede pública), as baterias servem apenas para armazenar energia a ser usada em apagões. E o medidor contabiliza a energia produzida e consumida no local.
Mas, atenção: a geração de energia eólica só funciona em locais de ventos fortes e constantes. Por isso, já existem dispositivos que revezam esta energia com a solar. Quando falta vento para movimentar as pás, o sol entra em ação para a produção não faltar. São os sistemas híbridos.
Se você quer aderir a esta novidade, a internet está cheia de ofertas de aerogeradores, de diversos modelos e preços. Existem até anúncios que mostram como fabricar um gerador caseiro para este fim. Caso você more num lugar onde os ventos sopram a favor da energia eólica, por que não sair do comum e beneficiar seu bolso e o planeta?
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Fonte: Universo Jatobá