Ministério da Saúde e Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) lançaram regras para que operadoras fiscalizem cesáreas em hospitais e médicos
O parto cesariana é uma prática mais do que comum no Brasil, cerca de 84,6% dos partos aqui são feitos dessa forma. E apesar de esse tipo de parto ter indicações, o recomendado pela Organização Mundial da Saúde é que ele seja feito em 15% dos casos apenas. Isso ocorre porque o parto normal é muito mais benéfico para o bebê e a mãe, além de ter uma recuperação bem mais tranquila.
Agora, para mudar esta estatística brasileira, o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) lançaram novas regras para reduzir o número de cesáreas feitas pelos planos de saúde. As medidas incluem que os planos informem em até 15 dias o número de cesáreas e partos normais feitos por médicos e hospitais credenciados, para que a gestante possa analisar o histórico de seu médico e usá-lo na escolha do melhor obstetra.
Além disso, os partogramas – documentos que registram todas as etapas do trabalho de parto – serão utilizados, permitindo que as operadoras acompanhem se a cesárea foi realmente necessária. A cirurgia só será paga ao médico se a cesárea for justificada por este documento. Por fim, as operadoras devem fornecer à gestante um cartão com o registro de todo o seu pré-natal e também enviar um informativo explicando os problemas de uma cesárea sem necessidade.
Fonte: Minha Vida