O eco­no­mis­ta e pro­fes­sor de MBA em Ges­tão Em­pre­sa­ri­al da IBE-FGV, Pau­lo Gran­de, atri­bue o alto PIB da Re­gião Me­tro­po­li­ta­na de Cam­pi­nas à pro­xi­mi­da­de com a Ca­pi­tal pau­lis­ta e à lo­gís­ti­ca pri­vi­le­gia­da. A exis­tên­cia de boas ro­do­vi­as e ae­ro­por­tos fa­vo­re­ce a ins­ta­la­ção de in­dús­tri­as, ele­van­do a pro­du­ção de ri­que­za das ci­da­des da re­gião.

“Esse nú­me­ro di­vul­ga­do pelo IBGE é mui­to ex­pres­si­vo e está den­tro do con­tex­to do Es­ta­do de São Pau­lo, que so­zi­nho é res­pon­sá­vel por um ter­ço do PIB na­ci­o­nal. O ín­di­ce de in­dus­tra­li­za­ção da re­gião está den­tro do mai­or eixo de re­pre­sen­ta­ti­vi­da­de do Bra­sil, que vai do in­te­ri­or pau­lis­ta até o Rio de Ja­nei­ro, o que ex­pli­ca um PIB tão gran­de”, ex­pli­cou o pro­fes­sor.

Ele con­tou ain­da que o PIB de al­guns Es­ta­dos, prin­ci­pal­men­te os lo­ca­li­za­dos no eixo Nor­te-Nor­des­te, é pro­du­zi­do por pra­ti­ca­men­te uma ci­da­de, o que faz que a re­gião te­nha van­ta­gem. É o caso de Ama­zo­nas, cujo PIB to­tal é de R$ 49 bi­lhões, sen­do a Ca­pi­tal Ma­naus res­pon­sá­vel por R$ 40 bi­lhões, o equi­va­len­te a 81% do mon­tan­te. “Al­guns mu­ni­cí­pi­os pro­du­zem mui­to pou­ca ri­que­za e de­pen­dem pra­ti­ca­men­te do re­pas­se fe­de­ral para so­bre­vi­ver”, dis­se.

Fonte: Todo Dia

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