Dicas de como decorar sua casa com fotografias, oba!
A foto é o registro memorável de uma pessoa, um lugar ou um momento. O reconhecimento da fotografia como arte, no Brasil, tem crescido e atraído a atenção do mercado, que aposta tanto nos originais clássicos, como nos novos talentos. Por conta disto, elas também começaram a ser mais procuradas como peças para a decoração de ambientes. Na hora de ambientar os espaços, vale optar por réplicas, novos talentos ou até misturar fotos clássicas com comuns. Tudo em prol de uma história com muita personalidade.
Fotos na decoração: reflexo da personalidade dos donos
“A fotografia causa fascínio em busca de registrar e eternizar momentos desde as chapas de vidro, passando pela película e hoje a imagem digital. Para muitos é um bem de consumo, é uma maneira de sociabilizar, de encurtar distâncias e de conhecer destinos antes jamais vistos, explorados”, define o fotógrafo Sergio Caddah.
Fotografias, assim como os quadros, ocupam uma área importante no ambiente, chamando a atenção de quem visita a casa, já que são peças de contemplação. Na hora de escolher imagens vale pensar, antes de tudo, na mensagem que quer passar.
“As fotos imprimem um toque pessoal na decoração, fazem com que o cliente tenha referências dos lugares e pessoas que gosta, ou apenas a admiração por um bom profissional”, explicam Rosa Tieppo e Elaine Gonzalez, que percebem hoje o maior destaque dado às fotos nos projetos que assinam.
É considerada uma foto clássica aquela que se tornou referência histórica por algum motivo: por retratar uma época de maneira única, por trazer como alvo uma personalidade ou simplesmente por traduzir sentimentos, locais e expressões de maneira marcante.
Bom senso na hora da exposição
Quem opta por investir em originais ou réplicas de fotos reconhecidas pretende dar destaque e importância às mesmas. Para tal, vale pensar em um projeto de iluminação para o espaço, assim como deixar o entorno o mais clean possível, sem interferências.
“Procuramos coordenar a decoração de maneira a se complementarem, optando por iluminação planejada e focando na ausência de cores, deixando a obra transparecer. Nos locais um pouco mais distantes, os acessórios e revestimentos já entram em destaque criando um contraponto.”, contam Rosa e Elaine.
Outros fatores devem ser levados em consideração como: a escolha da forma e da cor da moldura e do passe-partout (que separa a imagem da moldura), o vidro (há opções de espessura, que criam diferentes profundidades, assim como os anti-reflexo), a localização na parede (que deve ficar harmoniosa, nem tão baixa, nem tão alta) e a composição com outros quadros e fotos.
Podem ser usadas várias fotos em uma mesma parede mesclando temas, formatos, cores de moldura e até misturar fotos assinadas ou clássicas a fotos comuns. Uma dica: corte imagens de revista nos formatos que pretende usar e teste direto na parede. Fica mais fácil a visualização do conjunto e o risco de errar é minimizado.
Foto é arte?
O debate em torno da questão se foto pode ser considerada arte é antigo e ressurgiu ano passado, quando uma série de fotos de Richard Avedon (1923-2004) alcançou uma cifra milionária de vendas em um leilão na Christie’s, de Paris.
O fotógrafo Andre Arruda opina: “A fotografia é tátil, é perene, tem valor material imanente. Fotografia em papel não precisa ligar na tomada. Em termos de Brasil, se um curador estrangeiro afirmar que determinado artista nacional é bom, o mercado o eleva a patamares-preços muito altos”.
Fonte: Bolsa de Mulher
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